Thursday, August 26, 2010
1 ano sem posts!
Wednesday, August 26, 2009
Saudosismo nostálgico
Que muito antes de agora
Não volta mais, essa porra!
Friday, April 17, 2009
Pimenta no dos outros
Essa é uma história da união desses dois hobbies, e como tudo deu errado e foi extremamente doloroso.
Tudo começou com uma bandeija de pimentas ardidas, frescas. Aqueles lindos frutos vermelhos, alongados, contendo o fogo de uma mulher feia e bêbada lá pelas 3:00 da manhã, reluzentes. Comprei um bandeija dessas com a intenção de pôr em prática meus dois hobbies: iria fazer picles de pimenta (ideal para acompanhar uma Original bem gelada) e, com as sementes dos frutos, iniciar meu tão sonhado cultivo de pimentas orgânicas em casa.
Depois de seguir todo o procedimento: lavar as pimentas, abrir, tirar as sementes, escaldar na água, vinagre, açúcar e sal, passar pro gelo, colocar no pote esterilizado, colocar o restante do líquido, tampar - estava pronta. Passei a cuidar das sementes: lavar, escorrer, secar. Tudo estava dando certo, yes!
Depois de quase uma hora em pé na cozinha é natural que o ser-humano adulto médio tenha necessidades fisiológicas a atender. O chamado o trato urinário era inconfundível. Fui até o banheiro e, num singelo ato de esquecimento e estupidez, comecei a manusear o instrumento que tanto me auxilia em diversos aspectos da vida (a maioria deles alegres, durando algumas dezenas de minutos quando tenho sorte). SEM LAVAR AS MÃOS, companheiros.
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHH
Doeria menos se tivesse jogado querosene na virilha e ateado fogo com uma tocha olímpica. Depois de lavar 8 vezes com sabão e apaziguar a ardência com gelo (isso, meninos, gelo direto no meninote), a dor passou de "morte crônica contínua" para "até que eu suporto esses 3 milhões de formigas picando meu pau".
Nota mental: Pimenta no olho dos outros é refresco. Pimenta no pau dos outros arde pra caralho. Literalmente.
Thursday, March 19, 2009
Trampo
Rodrigo Lomaz...
trabalhando de casa
mas que legal
eu assisto TV
eu leio jornal
eu respondo um sametime
desenho uma peça.
feliz natal.
hahahahahhahahahahah
hahahahaha
excelente
excelente hahaha
velho, tomei mto café já
caralho
queria fazer um poema
vai mano
se esforça ae
estar no escritório
que péssimo é
nao ter nem tempo
pra fazer isso rimar
hahahahahahhaahhahahhahahahahaha
que merda hahahahah
estar sentado na baia
de frente pro computador
dá uma vontade de ir embora
Hugo Chaves é um ditador!
chapéu cacoete
martelo boneca
sapato rolete
chuveiro panqueca
planeta marfim
palhaço cerveja
chouriço Pequim
hahahahahahhahaha
mano
altíssima qualidade essa conversa
hahahahahhahahahaha
binóculos rei
pitanga boquete
propósito gay
rima é irado velho
Quem come pão com ovo
molha o biscoito na tijela
quem sobe de escada
faz exercício regularmente
hahahahahhahaha
hahahahaha, que merda mano
excelente velho
será que no nível do Antonio tem musiquinha pra decorar fórmula?
hahahahahah
minha terra tem palmeiras
onde canta o sabiá
"Ilare ilare ie, o o o, ilare ilare ie, o o o, é a turma do núcleo, decaindo seu valor (atomico)
hahahahahhahahah
Wednesday, February 11, 2009
Faxina
Agora a pior parte. Pra contar, tenho que ignorar minha voz mental que agora berra "NÃO CONTA, SEU BOSTA".
Depois de 2 semanas sem usar minha máquina de lavar roupa, resolvi dar um fim ao meu problema de "puta que pariu quanta roupa suja". Na última vez que tinha lavado roupa, a máquina tinha dado umas tossidas, talvez tentando me dizer "vai com calma, seu filho da puta, porque além de húngara eu sou velha, e portanto não só trabalho devagar e mal, mas não aguento muito peso". Eu, caridoso, dividi minha montanha de roupa suja em dois morros, e comecei o procedimento de 30 passos pra fazer a velha húngara trabalhar.
Lá pelo passo 3 (abrir a máquina), recebo um claro sinal olfativo de que algo não corria bem. Pra quem não viu, cabe uma descrição da máquina: você abre a máquina, e dentro tem um tambor que gira pra lavar e centrifugar a roupa. O tambor tem uma porta. A máquina na foto seguinte é tetra-neta da minha:
Continuando. Sinal olfativo.
Meu nariz já tinha alertado o resto de meu corpo para o perigo iminente. Meus olhos se abriram, minha testa se franziu, e todas minhas próximas interações com a máquina foram desaceleradas.
No melhor estilo Sherlock Holmes, vou girando o tambor, já traçando hipóteses sobre o suspeito da tragédia que atingia meu nariz cada vez mais intensamente. Em 180 graus, me deparo com a cena do crime.
MERDA.
Sim, merda. Humana. Merda humana na máquina de lavar roupas. Merda na porta do tambor, do lado de fora. E dois taruguinhos do tamanho de um dedão, calibre alto demais para terem subido pela mangueira que irriga a velha húngara.
Para continuar a história com todo realismo, é necessário que pausem por cinco minutos em silêncio estupefato. Com uma cara de merda mais merda que a soma dos tarugos na máquina.
Da última vez que lavei roupa, havia tirado e pendurado e - sem acrescentar merda - fechado a máquina.
E o mistério que nasceu naquele instante (como uma interrogação seguida por trinta exclamações, todas cobertas de merda) continua até agora. Minhas únicas hipóteses:
- Minha namorada não tem coragem de jogar merda no ventilador e dizer que não me quer mais, então jogou merda na máquina de lavar pra ver se eu entendo o recado. Algo como "o gato subiu no telhado", mas um eufemismo bem menos sutil. A analogia aqui seria "joguei o gato morto no telhado, e agora tá dando infiltração de tripa podre no meio da sala".
- Cagar na máquina de lavar é um gesto húngaro de agradecimento e confraternidade, e minha vizinha - proprietária do apê - quis fazer uma surpresinha. Se for o caso, eu - estrangeiro a tal cultura - achei uma merda. Duas, na verdade.
- Um ladrão invadiu meu apartamento, mas ficou com dó ao ver que eu não tinha merda nenhuma e resolveu deixar umas merdinhas de caridade. Obrigado, ladrão, mas não obrigado.
- A vizinha da Sapecasa resolveu me reembolsar pelo depósito que fiz na conta dela. No caso, "conta" é "jardim na frente da casa", e "depósito" é "tolete fecal". Aplaudiria a vingança heróica da vizinha, e prometeria nunca mais confundir seu gramado com minha privada.
Faz três noites que tranco a porta somente pra não encontrar merda na pia, na geladeira ou na escova de dente. Durmo abraçado com papel higiênico.
Socorro!